por: Clarissa Pacheco
- Olá, gata! Sou o Leo, tenho 25 anos e minha
nota é 8,9 no Lulu. Aceita uma bebida? A cantada do Leo é mais uma das
centenas de piadas que vêm sendo postadas no Twitter e no Facebook desde
o dia 21 de novembro, quando o aplicativo Lulu chegou ao Brasil.
Em menos de uma semana, o aplicativo que leva a fofoca feminina de mesa de bar, do salão de beleza, do banheiro da boate para a tela dos smartphones virou febre. Ele permite que o mulheril — e só o mulheril — avalie anonimamente os atributos e, principalmente, os defeitos dos ex, dando até notas, o que tem deixado os homens em polvorosa.
“Eu adorei, achei muito útil. Fiquei pensando como é que não inventaram isso antes!”, disse a estudante de Fisioterapia da Ufba Layla Cupertino, 21 anos.
Layla acha interessante que os rapazes sintam o gosto da vingança: “Nós, mulheres, somos muito mais analisadas do que o contrário. A gente tem uma necessidade de arrumar cabelo, fazer maquiagem, se preocupar com roupa. Os homens nunca se preocupam com isso, acho que estão um pouco intimidados”, diz ela, que admite já ter avaliado “algumas pessoas”, sem querer dizer se eram ex-namorados, paqueras, ficantes ou qualquer outra categoria.
Um engenheiro eletrônico que preferiu continuar no anonimato, assim como as avaliadoras, confirma a hipótese de Layla. “Quando minha amiga me falou, eu fui lá, não tinha nenhuma avaliação e desabilitei logo. Acho que invade a privacidade. Mesmo que a avaliação fosse positiva, eu não deixaria”, afirmou.
Ao entrar no Lulu, a usuária pode responder a um questionário sobre qualquer amigo que tiver listado no Facebook — é de lá que o Lulu puxa a lista daqueles que poderão passar pelo crivo da usuária. As perguntas passam pelas qualidades, mas, principalmente, pelos defeitos. Ao final, o aplicativo emite uma nota e gera hashtags sobre o avaliado: #CozinheiroDeMãoCheia #HeInventedSex #BemCriado #RespondeSMSRápido #TrêsPernas. Mas nem sempre a hashtag é positiva. O estudante de Direito Felippo Scolari, de São Paulo, entrou na Justiça contra o aplicativo depois de ser taggeado como #BafoDaMorte #Aparadinho e #MaisBaratoQuePãoComManteiga. Ele pediu R$ 27 mil de indenização. E tem tags piores espalhadas por aqui: #Bebezão #NãoSabeApertarUmParafuso #PiorMassagemDoMundo e #CopoMeioVazio.
Em menos de uma semana, o aplicativo que leva a fofoca feminina de mesa de bar, do salão de beleza, do banheiro da boate para a tela dos smartphones virou febre. Ele permite que o mulheril — e só o mulheril — avalie anonimamente os atributos e, principalmente, os defeitos dos ex, dando até notas, o que tem deixado os homens em polvorosa.
“Eu adorei, achei muito útil. Fiquei pensando como é que não inventaram isso antes!”, disse a estudante de Fisioterapia da Ufba Layla Cupertino, 21 anos.
Layla acha interessante que os rapazes sintam o gosto da vingança: “Nós, mulheres, somos muito mais analisadas do que o contrário. A gente tem uma necessidade de arrumar cabelo, fazer maquiagem, se preocupar com roupa. Os homens nunca se preocupam com isso, acho que estão um pouco intimidados”, diz ela, que admite já ter avaliado “algumas pessoas”, sem querer dizer se eram ex-namorados, paqueras, ficantes ou qualquer outra categoria.
Um engenheiro eletrônico que preferiu continuar no anonimato, assim como as avaliadoras, confirma a hipótese de Layla. “Quando minha amiga me falou, eu fui lá, não tinha nenhuma avaliação e desabilitei logo. Acho que invade a privacidade. Mesmo que a avaliação fosse positiva, eu não deixaria”, afirmou.
Ao entrar no Lulu, a usuária pode responder a um questionário sobre qualquer amigo que tiver listado no Facebook — é de lá que o Lulu puxa a lista daqueles que poderão passar pelo crivo da usuária. As perguntas passam pelas qualidades, mas, principalmente, pelos defeitos. Ao final, o aplicativo emite uma nota e gera hashtags sobre o avaliado: #CozinheiroDeMãoCheia #HeInventedSex #BemCriado #RespondeSMSRápido #TrêsPernas. Mas nem sempre a hashtag é positiva. O estudante de Direito Felippo Scolari, de São Paulo, entrou na Justiça contra o aplicativo depois de ser taggeado como #BafoDaMorte #Aparadinho e #MaisBaratoQuePãoComManteiga. Ele pediu R$ 27 mil de indenização. E tem tags piores espalhadas por aqui: #Bebezão #NãoSabeApertarUmParafuso #PiorMassagemDoMundo e #CopoMeioVazio.
Sucesso
O Lulu foi criado numa mesa de bar nos EUA. Ele é filho único de uma mãe solteira, a jamaicana Alexandra Chong, que falava sobre o ex com amigas. De fevereiro deste ano para cá, ele já foi baixado por mais de 1 milhão de mulheres nos EUA. No último dia 21, ele chegou ao Brasil e foi lançado oficialmente por aqui no último dia 27. Dois dias antes do lançamento, o aplicativo ficou fora do ar por conta do grande número de acessos.
Ele já foi baixado mais de 100 mil vezes na loja Google Play, para aplicativos Android, é o campeão de downloads gratuitos na Apple Store e já tem mais de 500 mil usuários conectados via Facebook.
Logout
Mas calma, rapazes! Há duas maneiras de desativar o perfil de avaliação no Lulu: fazer logon no LuluDude (m.luludude.com) e desativar-se a partir das Configurações ou enviar o nome de usuário no Facebook para privacy@onlulu.com.
E mais: até é possível um homem entrar no Lulu, mas somente com a opção de visualizar a foto e sugerir hashtags. Para ver a nota? Só se alguma avaliadora contar para o avaliado como anda a cotação dele. Para entrar no aplicativo é feita uma análise para garantir que a interessada é mesmo uma mulher.
Mas os homens já preparam um contra-aplicativo. Esta semana, brasileiros criaram o aplicativo Tubby. Apesar de ainda não lançado, a página no Facebook bateu 7 mil curtidores em dois dias.
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