Em contato telefônico com a reportagem do ESPN.com.br, Capá, que é membro da organizada Gaviões da Fiel, não só admitiu o ato de agressão, como se justificou. Ele disse ter agido para acabar com o conflito.
Além disso, Capá revelou que essa não foi a primeira vez que participou de uma briga de torcida: "Quem nunca brigou na vida que atire a primeira pedra", afirmou.
Leia abaixo a entrevista:
Leia abaixo a entrevista:
ESPN.com.br: O senhor está arrependido de ter agredido o policial durante o jogo do domingo passado entre Vasco e Corinthians?
Capá: Arrependido a gente está, mas é o seguinte: a gente quer mudar as coisas de uma hora para outra, acham que aqui é a Europa. Eu mesmo fui de carro para Brasília porque já sabia que ia dar confusão. As torcidas são rivais e não sentam juntas. Acabei indo lá - para a briga - para ajudar a tirar o pessoal da nossa torcida e tomei spray de pimenta na cara. Vi um policial no chão agredindo uma pessoa que nem sei se era corintiano ou vascaíno.
ESPN.com.br: Como mudar essa cultura de violência entre os torcedores?
Capá: Eu tenho histórico de diálogo com a Mancha Verde, com torcida do São Paulo. Dialogamos em Francisco Morato dias antes dos jogos para marcar local de saída das torcidas, para que não haja conflito. Mas isso tem que abranger outras localidades
ESPN.com.br: Na sua opinião, as pessoas que participaram da briga têm que ser presas?
Capá: Não tem que ser preso porque ninguém bateu em ninguém. Tem que ser apurado porque alguém foi procurar isso. A polícia tem que averiguar, alguma atitude tem que ser tomada. E não adianta só polícia e ministério público fazerem alguma coisa, a torcida tem que ajudar também.
ESPN.com.br: Então, os torcedores que participaram da briga não devem ser presos?
Capá: As pessoas que saíram do local onde estavam vendo o jogo para causar o problema, sim, mas eu e outras pessoas estávamos no local e de repente o tumulto passou em cima da gente. Toda ação tem uma reação: uns correm, outros, não.
ESPN.com.br: Quem começou a confusão?
Capá: Aparentemente foi a torcida do Corinthians que estava se deslocando. Mas não sei se foi uma coisa armada, porque passou alguns minutos, e a torcida do Vasco estava no local. Não sei se foi marcado via internet. Acabou o primeiro tempo, muita gente foi tomar seu refrigerante, ir no banheiro e de repente estava tendo a confusão. Foi muito rápido, estava tudo tranquilo.
ESPN.com.br: Um dos torcedores presos em Oruro estava neste domingo no Estádio Mané Garrincha? Ele participou da briga?
Capá: Realmente era ele, tem que ver se ele estava nesse negócio de briga de torcida, não vi. Não tiro minha culpa também, de repente se tivesse dado um abraço no policial ao invés de chutado...Tinha segundos para pensar ali. A foto só mostra aquilo, se tivesse abraçado talvez fosse interpretado de outra forma, podiam pensar que ia pegar a arma do policial, se abraçasse o policial talvez melhorasse minha imagem junto à mídia, mas iam me espancar, me matar.
ESPN.com.br: Você teme ser preso ou perder seu cargo de vereador pelo que aconteceu em Brasília?
Capá: Não vou perder meu cargo porque não matei ninguém, não roubei ninguém. Cabe a qualquer munícipe da cidade fazer uma denúncia, e os fatos vão ser apurados. Não nasci vereador, tenho profissão, sempre fui atrás do Corinthians e já me envolvi em outros casos...Quem nunca brigou na vida que atire a primeira pedra.
Capá: Arrependido a gente está, mas é o seguinte: a gente quer mudar as coisas de uma hora para outra, acham que aqui é a Europa. Eu mesmo fui de carro para Brasília porque já sabia que ia dar confusão. As torcidas são rivais e não sentam juntas. Acabei indo lá - para a briga - para ajudar a tirar o pessoal da nossa torcida e tomei spray de pimenta na cara. Vi um policial no chão agredindo uma pessoa que nem sei se era corintiano ou vascaíno.
ESPN.com.br: Como mudar essa cultura de violência entre os torcedores?
Capá: Eu tenho histórico de diálogo com a Mancha Verde, com torcida do São Paulo. Dialogamos em Francisco Morato dias antes dos jogos para marcar local de saída das torcidas, para que não haja conflito. Mas isso tem que abranger outras localidades
ESPN.com.br: Na sua opinião, as pessoas que participaram da briga têm que ser presas?
Capá: Não tem que ser preso porque ninguém bateu em ninguém. Tem que ser apurado porque alguém foi procurar isso. A polícia tem que averiguar, alguma atitude tem que ser tomada. E não adianta só polícia e ministério público fazerem alguma coisa, a torcida tem que ajudar também.
ESPN.com.br: Então, os torcedores que participaram da briga não devem ser presos?
Capá: As pessoas que saíram do local onde estavam vendo o jogo para causar o problema, sim, mas eu e outras pessoas estávamos no local e de repente o tumulto passou em cima da gente. Toda ação tem uma reação: uns correm, outros, não.
ESPN.com.br: Quem começou a confusão?
Capá: Aparentemente foi a torcida do Corinthians que estava se deslocando. Mas não sei se foi uma coisa armada, porque passou alguns minutos, e a torcida do Vasco estava no local. Não sei se foi marcado via internet. Acabou o primeiro tempo, muita gente foi tomar seu refrigerante, ir no banheiro e de repente estava tendo a confusão. Foi muito rápido, estava tudo tranquilo.
ESPN.com.br: Um dos torcedores presos em Oruro estava neste domingo no Estádio Mané Garrincha? Ele participou da briga?
Capá: Realmente era ele, tem que ver se ele estava nesse negócio de briga de torcida, não vi. Não tiro minha culpa também, de repente se tivesse dado um abraço no policial ao invés de chutado...Tinha segundos para pensar ali. A foto só mostra aquilo, se tivesse abraçado talvez fosse interpretado de outra forma, podiam pensar que ia pegar a arma do policial, se abraçasse o policial talvez melhorasse minha imagem junto à mídia, mas iam me espancar, me matar.
ESPN.com.br: Você teme ser preso ou perder seu cargo de vereador pelo que aconteceu em Brasília?
Capá: Não vou perder meu cargo porque não matei ninguém, não roubei ninguém. Cabe a qualquer munícipe da cidade fazer uma denúncia, e os fatos vão ser apurados. Não nasci vereador, tenho profissão, sempre fui atrás do Corinthians e já me envolvi em outros casos...Quem nunca brigou na vida que atire a primeira pedra.
A reportagem do ESPN.com.br entrou em contato com o gabinete do presidente da câmara de Francisco Morato, vereador Mimo, que não se manifestou sobre uma possível sindicância contra Capá. Vereadores da oposição se manifestaram da mesma forma.
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Fonte ESPN.COM.BR
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