domingo, 18 de agosto de 2013

Mãe bateu no filho até matá-lo por não aprender o Alcorão



Yaseen
Yaseen, 7, apanhava com frequência por
preferir brincar a estudar o livro sagrado

A Justiça do País de Gales está julgando Sara Ege, 32, sob a acusação de ter espancado em julho de 2010 seu filho Yaseen (foto), de 7 anos, até a matá-lo por não decorar páginas do Corão. Sara e Yousef Ali Ege, 38, o marido dela, também são acusados de ter queimado o corpo do menino para ocultar indícios do crime. 

Inicialmente, as autoridades atribuíram a morte do garoto ao incêndio que ocorreu na casa de seus pais, em Cardiff. Depois, a perícia apurou que havia no corpo de Yaseen sinais de violência e que ele tinha morrido antes do incêndio.

O casal nega ter cometido o crime. Em depoimento, Yousef afirmou que nunca viu sua mulher erguer a mão contra o filho. Mas de acordo com as investigações, nos meses que antecederam a morte de Yaseen, Sara batia com frequência no filho com um pau, um chinelo e um martelo, além de socá-lo. Ela chegou a prendê-lo em um galpão por não estar progredindo nos estudos do Corão.

Mulher que matou filho por não saber Corão é condenada à prisão
janeiro de 2013


Sara e o marido tinham inscrito Yaseen na mesquita local para que se tornasse um hafiz (memorizador do Corão). A meta imposta ao garoto era decorar 35 páginas a cada três meses, mas, de acordo com a mãe, ele preferiu brincar com os amigos a estudar o livro sagrado.

esboço de Sara Ege
Esboço de Sara Ege
feito no Tribunal
"Yaseen não estava indo bem, porque depois de um ano de estudo ele só tinha conseguido decorar um capítulo [do Corão]", disse ela em depoimento à polícia. "Eu estava ficando mais e mais frustrada e muito selvagem."

Um médico disse à Justiça que Sara tinha lhe admitido ter matado o filho porque ele estava possuído por Shaitan (nome islâmico de um diabo) e que ela se sentia cem por cento melhor depois da morte do garoto.

O julgamento vai se estender pelos próximos dias. Pelas provas e depoimentos do processo, é praticamente certa a condenação de Sara.

Com informação do Daily Mail.


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