quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A reação de uma mulher ao rever um antigo amor


Entre os anos 70 e 80, Marina Abramovic viveu um intensa história de amor com Ulay. Por forças que ninguém sabe, acabaram se separando e cada um seguiu o seu caminho. Mas em 2010, quando Marina já era artista consagrada, o Museu de Arte Moderna (MoMa) de Nova Iorque dedicou uma retrospectiva à sua obra. Nessa retrospectiva, Marina partilhava um minuto de silêncio com cada estranho que se sentasse à sua frente. O que ela não esperava era que Ulay chegasse no local sem que ela soubesse, e foi assim que aconteceu...

4 comentários:

  1. Se realmente eles tiveram um relacionamento tão intenso como tenta nos passar o texto, e passados tantos anos sem que voltassem a se encontrar, acredito que ela sendo uma artista com tanto talento, a ponto de merecer uma retrospectiva de sua obra, pelo Museu de Arte Moderna (MoMa) de Nova Iorque, agiu muito friamente em relação ao seu grande amor do passado. O cenário para receber as pessoas, e compartilharem juntas, um minuto de silêncio, não ensejava que seria como um ritual à ser obedecido rigorosamente. Ela poderia ter quebrado o protocolo, se é que existisse algum protocolo pré estabelecido, levantado-se e dado ao menos um grande abraço naquele que durante um certo tempo, foi a grande paixão da sua vida. O tratamento que ela dispensou ao hoje "senhor" Ulay, pouco se diferenciou do tratamento dado aos demais atores da peça montada na sala do "MoMA". Pareceu-me que o senhor Ulay se decepcionou com a acolhida. Percebe-se isto, quando ele é focalizado pelas câmeras. Ele traz naquele sorriso enigmático, talvez, a esperança de um reatamento, senão amoroso, ao menos o reavivamento de uma grande amizade perdida no tempo. Se acompanharmos a sequência em que as pessoas se sentam à sua frente, para juntas vivenciarem um minuto de silêncio, observaremos que o senhor Ulay foi o único que teve os seus passos filmados até que se sentasse à mesa, e se ajeitasse, para então começarem a compartilharem um minuto de silêncio. A incógnita que fica, é se todos sabiam da presença do senhor Ulay, menos a grande artista, pois assim que ela lhe estendeu as mãos, todos aplaudiram. Os olhos da artista merejaram. O sorriso estampado em seu rosto, quando ela o viu, é ainda mais emblemático. Não se consegue distinguir se era um sorriso de felicidade por tê-lo reencontrado, ou de decepção por ele estar tão envelhecido. Talvez a grande artista ainda o imaginava como o belo jovem que ela conhecera em sua juventude. Percebe-se que eles trocaram algumas poucas palavras, inaudíveis. O que teriam dito em tão pouco espaço de tempo. Como espectadores da cena, podemos conjecturar que ela lhe tenha dito:"Que saudades!! Precisamos conversar, espere-me". Porem para que saibamos a sequência deste encontro "inesperado?", seria preciso que um bom repórter, daqueles que já estão em fase de extinção, acompanhasse o casal nos próximos encontros, se é que acontecerão, e posteriormente nos revelasse o que teria acontecido. Estamos todos,ansiosamente aguardando o desfecho final.

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    1. É que ele tava pobre só por isso ela não deu mais atenção

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  2. Não acho que devemos criticar ou julgar a atitude dela, pois não sabemos o motivo pelo qual o relacionamento chegou ao fim.

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