quinta-feira, 18 de julho de 2013

Feliciano quer acabar com projeto que ajuda vítimas de estupro


Feliciano quer vetar projeto de auxílio a vítima de estupro


A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, recebeu ontem lideranças religiosas que pedem vetos ao projeto de lei que obriga hospitais ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS) a atender mulheres vítimas de violência sexual. O deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara, também enviou um ofício à presidente Dilma Rousseff para reforçar o pedido.

O Estado apurou que os religiosos se dividiram entre o veto integral ou parcial ao projeto, aprovado no Senado no dia 4. O trecho que mais encontrou resistência trata da obrigação dos hospitais de prestarem serviço de "profilaxia da gravidez", o que, na visão de entidades, abriria brechas para o aborto. A profilaxia da gravidez, para o Ministério da Saúde, trata do uso da pílula do dia seguinte.

O governo deverá analisar a reivindicação das lideranças e encaminhá-las a Dilma, a quem caberá sancionar ou não a lei.

Participaram da audiência representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da Federação Espírita do Brasil, do Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política, do Movimento Nacional da Cidadania pela Vida - Brasil Sem Aborto, da Associação Nacional da Cidadania pela Vida e da Confederação Nacional das Entidades de Família.

Ofício. Feliciano, por sua vez, recomendou, em ofício, veto parcial da lei. O deputado pede o veto dos incisos IV e VII do artigo 3.º do projeto: "O atendimento imediato, obrigatório em todos os hospitais integrantes da rede do SUS, compreende os seguintes serviços: IV - profilaxia da gravidez; VII - fornecimento de informações às vítimas sobre os direitos legais e sobre todos os serviços sanitários disponíveis".


Feliciano entende que a proposta amplia a possibilidade de qualquer mulher buscar a rede pública a fim de realizar um aborto. "A gravidez não pode ser tratada como uma patologia. Muito menos o bebê gerado pode ser comparado a uma doença ou algo nocivo", diz.


7 comentários:

  1. Desonestidade na machete hein.
    A frase :
    " lideranças religiosas que pedem vetos ao projeto de lei que obriga hospitais ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS) a atender mulheres vítimas de violência sexual." também é forte, mas também é mentirosa.

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  2. Se fosse a filha dele num instante ele arrumava um jeito dela abortar...
    Ow carinha hipócrita... FELICIANO a melhor coisa que vc faria pro brasil eh se matar.

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  3. "A gravidez não pode ser tratada como uma patologia. Muito menos o bebê gerado pode ser comparado a uma doença ou algo nocivo",
    _isso não sobre gravidez seu CAVALO FALANTE , é sobre estupro! Estrupo, violência sexual não pode ser tratado como algo normal , a não ser que seja por vocês Fanáticos molestadores.

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  4. mew vsf num pais que sustenta familia de presidiario tem o um dos piores salarios do mundo e não se pode comprar a maioria do que se ve e os hospitais são açougues e o ensino é para macacos vcs ficam preocupados com esse cara enquanto tem 512 com muito mais influencia para mudar o brasil de verdade ... ta na hora de penssar melhor

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    1. é verdade Paulinha ! esse moderador faz apologia a não manipulação pela mídia quando na verdade é um manipulado,alienado. enquanto ele publica coisas desse patamar ! ajudam a mídia a desviar a atenção do que realmente é mais urgente. parabéns pela observação !

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Foda é uma mulher ter um filho de um estuprador e ter q crescer vendo a cara do estuprador no filho e ter q viver para sempre com isso, dificilmente esse filho terá um amor comparado a um filho dado a ela normalmente. Esse povo gosta de inflamar demais as coisas, acham q se permitir essa lei vão aprovar o aborto, e se aprovarem o aborto aprovarão também pena de morte, e depois caçarão os evangélicos. Um dia o povo vai abrir os olhos e enxergar a logica.

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