Levantamento diz que situação dos
ateus brasileiros é "satisfatória"
Em 13 países, todos de cultura islâmica, quem se declarar ateu ou rejeitar a religião oficial corre risco de ser condenado à morte. Os países são: Afeganistão , Irã, Malásia, Maldivas, Mauritânia, Nigéria, Paquistão, Qatar, Arábia Saudita, Somália, Sudão, Emirados Árabes Unidos e Iêmen.
A informação é do Relatório Pensamento Livre, edição de 2013, feito pela União Internacional Humanista e Ética, entidade mundial de ateus, agnósticos e livres pensadores. O relatório foi divulgado hoje para marcar o Dia dos Direitos Humanos, no calendário das Nações Unidas.
No relatório de 2012, os países onde a crença é crime passível de pena de morte (principalmente por decapitação) eram sete.
Sonja Eggerickx, presidente da entidade, disse que o estudo deste ano é mais completo porque apurou dados dos 192 membros da ONU. Em 20132, o levantamento abrangeu 60 localidades.
Para o relatório, os ateus da América Latina e do Caribe sofrem discriminação sistêmica, com exceção do Brasil, onde “a situação é satisfatória”.
Nos Estados Unidos, houve um avanço em termos de respeito legal aos direitos dos ateus.
Mesmo onde não há condenação à morte aos ateus, os países, em sua maioria, não respeitam os direitos dos ateus e livres-pensadores, embora tenham assinado acordos com as Nações Unidas reconhecendo a igualdade entre os cidadãos.
Na Índia, por exemplo, a polícia se nega a investigar crimes que tenham ateus como vítimas de religiosos fundamentalistas.
Em países islâmicos, estudos acadêmicos sobre as origens das religiões são tidos como blasfêmias, e seus autores se tornam alvos de discriminações, como a de não serem contratados pelo serviço público.
O relatório constatou que nos 27 países da União Europeia não existe discriminação sistemática aos descrentes.
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Porque as igrejas não pagam imposto.
ResponderExcluirComo pode algumas igrejas mais privilegiadas, as quais arrecadam tanto dinheiro quanto as empresas multinacionais não pagar imposto.
A explicação é que para o governo, é interessante manter estas instituições isentas, pois elas são um grande sustentáculo que mantém o povo paciente e esperançoso em deliciar-se em uma vida futura, embora ninguém tenha certeza que exista tal vida após a morte.
No congresso nacional, quando algum deputado apresenta um projeto sobre cobrança de imposto para as igrejas, imediatamente a bancada evangélica se levanta e impede a aprovação de tal projeto. Isso é muito engraçado para não dizer vergonhoso, pois nas igrejas eles não abrem mão do dizimo, mas quando são convocados a pagarem pelo menos uma parcela da sua grande arrecadação em forma de impostos para o governo, ai eles negam e esperneiam. Eles agem com dois pesos e duas medidas, seus seguidores não podem deixar de pagar o dizimo, mesmo sendo um velhinho aposentado e doente, ou alguém que ganha apenas o vergonhoso salário mínimo, mas eles se negam a contribuir mesmo arrecadando grandes fortunas.
Para os que não sabem, as escolas particulares no Brasil são obrigadas a pagar altos impostos. Pergunto, qual é mais importante na nossa vida em sociedade, são as igrejas ou as escolas. Penso que nas escolas é onde buscamos conhecimentos, os quais serão utilizados por toda nossa vida, sem isso estaríamos mergulhados na mais profunda ignorância.
Será que só preparo religioso levaria alguém a progredir na vida? Será que uma pessoa em sã consciência arriscaria não procurar nenhuma escola e freqüentaria somente a sua congregação para adquirir conhecimentos?
Nós podemos viver bem sem sermos religiosos, mas não podemos viver bem sem o ensino. As pessoas sem religião, as quais somente procuram as escolas, conseguem levar uma vida normal, desde que sejam honestas e trabalhadoras. Essa é uma prova de que as escolas são mais importantes que as igrejas. Diante deste quadro, podemos perguntar, porque as igrejas não pagam impostos e as escolas pagam?
Paulo Luiz Mendonça.