quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Ateus correm risco de morte em 13 países, constata relatório.


Levantamento diz que situação dos

ateus brasileiros é "satisfatória" 



Em 13 países, todos de cultura islâmica, quem se declarar ateu ou rejeitar a religião oficial corre risco de ser condenado à morte. Os países são: Afeganistão , Irã, Malásia, Maldivas, Mauritânia, Nigéria, Paquistão, Qatar, Arábia Saudita, Somália, Sudão, Emirados Árabes Unidos e Iêmen.

A informação é do Relatório Pensamento Livre, edição de 2013, feito pela União Internacional Humanista e Ética, entidade mundial de ateus, agnósticos e livres pensadores. O relatório foi divulgado hoje para marcar o Dia dos Direitos Humanos, no calendário das Nações Unidas.

No relatório de 2012, os países onde a crença é crime passível de pena de morte (principalmente por decapitação) eram sete.

Sonja Eggerickx, presidente da entidade, disse que o estudo deste ano é mais completo porque apurou dados dos 192 membros da ONU. Em 20132, o levantamento abrangeu 60 localidades.

Para o relatório, os ateus da América Latina e do Caribe sofrem discriminação sistêmica, com exceção do Brasil, onde “a situação é satisfatória”. 

Nos Estados Unidos, houve um avanço em termos de respeito legal aos direitos dos ateus. 

Mesmo onde não há condenação à morte aos ateus, os países, em sua maioria, não respeitam os direitos dos ateus e livres-pensadores, embora tenham assinado acordos com as Nações Unidas reconhecendo a igualdade entre os cidadãos.

Na Índia, por exemplo, a polícia se nega a investigar crimes que tenham ateus como vítimas de religiosos fundamentalistas. 

Em países islâmicos, estudos acadêmicos sobre as origens das religiões são tidos como blasfêmias, e seus autores se tornam alvos de discriminações, como a de não serem contratados pelo serviço público.

O relatório constatou que nos 27 países da União Europeia não existe discriminação sistemática aos descrentes.

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Um comentário:

  1. Porque as igrejas não pagam imposto.

    Como pode algumas igrejas mais privilegiadas, as quais arrecadam tanto dinheiro quanto as empresas multinacionais não pagar imposto.
    A explicação é que para o governo, é interessante manter estas instituições isentas, pois elas são um grande sustentáculo que mantém o povo paciente e esperançoso em deliciar-se em uma vida futura, embora ninguém tenha certeza que exista tal vida após a morte.
    No congresso nacional, quando algum deputado apresenta um projeto sobre cobrança de imposto para as igrejas, imediatamente a bancada evangélica se levanta e impede a aprovação de tal projeto. Isso é muito engraçado para não dizer vergonhoso, pois nas igrejas eles não abrem mão do dizimo, mas quando são convocados a pagarem pelo menos uma parcela da sua grande arrecadação em forma de impostos para o governo, ai eles negam e esperneiam. Eles agem com dois pesos e duas medidas, seus seguidores não podem deixar de pagar o dizimo, mesmo sendo um velhinho aposentado e doente, ou alguém que ganha apenas o vergonhoso salário mínimo, mas eles se negam a contribuir mesmo arrecadando grandes fortunas.
    Para os que não sabem, as escolas particulares no Brasil são obrigadas a pagar altos impostos. Pergunto, qual é mais importante na nossa vida em sociedade, são as igrejas ou as escolas. Penso que nas escolas é onde buscamos conhecimentos, os quais serão utilizados por toda nossa vida, sem isso estaríamos mergulhados na mais profunda ignorância.
    Será que só preparo religioso levaria alguém a progredir na vida? Será que uma pessoa em sã consciência arriscaria não procurar nenhuma escola e freqüentaria somente a sua congregação para adquirir conhecimentos?
    Nós podemos viver bem sem sermos religiosos, mas não podemos viver bem sem o ensino. As pessoas sem religião, as quais somente procuram as escolas, conseguem levar uma vida normal, desde que sejam honestas e trabalhadoras. Essa é uma prova de que as escolas são mais importantes que as igrejas. Diante deste quadro, podemos perguntar, porque as igrejas não pagam impostos e as escolas pagam?

    Paulo Luiz Mendonça.

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