quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Be.e: A moto que consome maconha

A Be.e é uma scooter pensada, desenvolvida e testada por um consórcio de parceiros, incluindo a empresa de design Waarmakers, o fabricante de bioplástico Nabasco e a Universidade Técnica de Delft da Holanda.
Sua concepção trouxe agregada a alcunha de “a mais sustentável do mundo”, isso por conta da maneira como ela foi pensada para tal:
“Como fazer um veículo de duas rodas que possua uma quantidade mínima de utilização de materiais que, de algum modo, podem poluir?”
Depois desse questionamento, eles chegaram ao resultado de uma scooter que não utiliza metal e nem plástico em sua base de estrutura (metais são utilizados apenas na suspensão e nas rodas) e, claro, se movimenta com energia elétrica.
Para ter uma estrutura leve e resistente sem utilizar esses elementos citados e tão comuns em qualquer veículo de transporte, a Be.e possui um monobloco como modelo estrutural, ou seja, uma estrutura única que dispensa a utilização de um quadro e um alicerce sobre ele. Essa carcaça foi manufaturada com uma bio-resina que utiliza um tipo de linho holandês e de maconha (sim, maconha), criando uma fibra resistente e completamente livre de plásticos e carbono. Como se trata de uma bloco não dividido, não há, em sua estrutura, a utilização de parafusos de metal. Só cola mesmo.

Fato rápido e importante

Henry Ford chegou a produzir um carro feito de Cannabis no comecinho da década de 40:
Ao que parece, eles conseguiram sim desenvolver um plástico de soja que teve diversas aplicações em seu negócio, que se desenvolveram ao longo dos anos em acordo com as possibilidades de desenvolvimento e aplicação. O processo de fabricação deste plástico de soja poderia ser, de acordo com o uso a que se destinava, enriquecido com fibras de celulose provenientes da Cannabis, extratos de madeira de pinnus ou mesmo trigo.
(no link, temos fotos do carro, um vídeo e um documento da época)

Voltando para a Be.e, a scooter

O motor elétrico da Be.e a permite autonomia de até duas horas de uso, podendo alcançar 90 quilômetros por hora (a belezinha aí faz de 0 a 60 km/h em sete segundos). Para recarregar completamente a bateria, são necessárias apenas três horas em uma tomada comum de 220V.
O único problema, pelo menos para mim, é que a Be.e Scooter não será vendida, mas alugado em uma base semanal ou mensal por clientes da Van.eko, a startup que encabeça o projeto.
Eu compraria uma fácil.
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