quarta-feira, 14 de agosto de 2013

'A MPB tradicional virou música de barzinho', diz produtor musical Miranda

'A MPB tradicional virou música de barzinho', diz produtor musical Miranda
Conhecido popularmente como jurado do programa "Astros" (SBT), o produtor musical Carlos Eduardo Miranda tem uma longa trajetória na cena musical brasileira, que o gabarita a avaliá-la de forma desprendida e segura. Fomentou o rock gaúcho, foi empresário do Sepultura, idealizou a Trama Virtual e dirgiu musicalmente discos de Mundo Livre S/A, Otto, Cansei de Ser Sexy, Rappa. Responsável por revelar a paraense Gaby Amarantos e organizador de um dos maiores festivais do estado, o Terruá Pará, Miranda garante que "a cena musical paraense é a mais instigante da música brasileira"."Acho que esta turma não se preocupa em ser MPB, samba ou rock. Simplesmente é. E se pensar em música popular, não é popular! Popular é sertanejo universitário. E funk, que é a maior cena atual", disse em entrevista à Folha de S. Paulo ao se referir a nomes como Luê, Dona Odete e Felipe Cordeiro. Ainda segundo Miranda, a MPB tradicional virou música de barzinho. "Jorge Vercillo, Seu Jorge, Ana Carolina e Maria Gadú acham que estão fazendo MPB, mas essa galera é filha do barzinho, de uma música diluída, ao contrário da galera da qual estamos falando, que é mais ligada na raiz", diferenciou.


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