Conhecido popularmente como jurado do programa "Astros" (SBT), o produtor musical Carlos Eduardo Miranda tem uma longa trajetória na cena musical brasileira, que o gabarita a avaliá-la de forma desprendida e segura. Fomentou o rock gaúcho, foi empresário do Sepultura, idealizou a Trama Virtual e dirgiu musicalmente discos de Mundo Livre S/A, Otto, Cansei de Ser Sexy, Rappa. Responsável por revelar a paraense Gaby Amarantos e organizador de um dos maiores festivais do estado, o Terruá Pará, Miranda garante que "a cena musical paraense é a mais instigante da música brasileira"."Acho que esta turma não se preocupa em ser MPB, samba ou rock. Simplesmente é. E se pensar em música popular, não é popular! Popular é sertanejo universitário. E funk, que é a maior cena atual", disse em entrevista à Folha de S. Paulo ao se referir a nomes como Luê, Dona Odete e Felipe Cordeiro. Ainda segundo Miranda, a MPB tradicional virou música de barzinho. "Jorge Vercillo, Seu Jorge, Ana Carolina e Maria Gadú acham que estão fazendo MPB, mas essa galera é filha do barzinho, de uma música diluída, ao contrário da galera da qual estamos falando, que é mais ligada na raiz", diferenciou.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
'A MPB tradicional virou música de barzinho', diz produtor musical Miranda
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