A decisão das Organizações Globo em retirar o conteúdo do Facebook, na
primeira semana de abril, foi provocada por razões editoriais e
comerciais, afirma Juarez Queiroz, CEO da Globo.com. De acordo com
Queiroz, o tráfego com origem na rede social não tão significativo que
impedisse a decisão. “O Facebook não é importante na distribuição da
Globo. Representa menos de 2% na média, em alguns produtos menos de 1%”,
afirma. Para o executivo, os meios de interação dos usuários com o
conteúdo variam e nem sempre o resultado das ações dos veículos do grupo
no Facebook eram satisfatórios.
Para explicar a decisão, o grupo baseou-se na observação de que nem
tudo que os veículos publicam chega ao news feed dos usuários e que esta
“edição” feita pelo Facebook, fora do controle da Globo, não era
positiva do ponto de vista editorial. “São dois ambientes distintos: o
news feed e a página de usuário. O comportamento das pessoas é de uma
superutilização do news feed. Da mesma forma, elas não vão às fanpages,
consomem o que foi publicado nelas à medida que aquilo vai saindo em seu
news feed. E não necessariamente tudo que foi publicado na fanpage sai
ali. Há uma edição, por meio de um algoritmo do Facebook, que faz a
seleção do que vai para sua página”, descreve.
Comercialmente, o fato de que o Facebook permite que anunciantes
utilizem sistemas de filtro que chegam até a grupos de usuários fãs de
determinadas marcas pesou, já que, para Queiroz, isso torna o público
dos produtos das Organizações Globo disponível para outros veículos e
para anunciantes que possam atingir o target da Globo via rede social.
“Quando você quer fazer uma ação comercial no Facebook, tem uma página
desenhada especificamente para isso. Nela o anunciante diz, por exemplo,
que quer mandar uma publicidade para jovens, do sexo masculino, e pode
classificar por interesses que são filtros, segmentados pelas fanpages.
Com isso, meu concorrente pode mandar uma comunicação para minha base”,
detalha Queiroz. “
Aquilo que construímos com cuidado e mantemos protegido torna-se público.
Mais ainda: uma empresa que não fez uma fanpage, não construiu uma base
grande de fãs, pode entrar lá e mandar uma publicidade para o meu
público”.
Queiroz não acredita que seja possível negociar políticas específicas
de relacionamento do Facebook com as Organizações Globo, já que a rede
social tem políticas globais. “A flexibilização local é limitada. É
complicado ser de um jeito no país A e de outro no B ou C. Não acredito
que isso tudo implique que eles repensem sua política comercial ou
modelo”, afirma.
Fonte: Pragmatismo Politico
kkkkkk aqui no facebook a globo não manda kkkk
ResponderExcluirta nervosa senta na BR linda kkkkkkkkkkk
ESSA É A MELHOR NOTICIA Q TIVE ( DENTRO DE MUITAS )!!!
ResponderExcluirVAMOS ATACAR DE TODOS OS LADOS ESSA GLOBO!!!!!!!!!!!
Já vai tarde lixo!!
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