Guido Matega
A Câmara Federal aprovou, em 26/06/2012, por unanimidade - e agora a matéria está sendo analisada no Senado - o Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê, entre outras metas educacionais, investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, a ser alcançado no prazo de dez anos. O texto aprovado determina que sejam ampliados os atuais recursos de 05,1% do PIB para 07% no prazo de cinco anos até atingir os 10% ao fim da vigência do plano.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega (foto acima), criticou as medidas aprovadas pelo Congresso. "Isso coloca em risco as contas públicas. Isso vai quebrar o Estado brasileiro", disse durante o Seminário Econômico Fiesp-Lide, em São Paulo. Explicou o ministro que o país caminha em 2012 para um dos menores déficits fiscais de toda a série histórica, em torno de 1,4% do PIB, bem como que "É com solidez fiscal que se abre espaço para reduzir os juros. Nossa dívida líquida em 35% do PIB é a menor de todos os tempos. Nossa situação fiscal é bastante sólida".
Causa perplexidade a forma como o ministro Guido Mantega trata a educação no Brasil, quando deveria ser a primeira preocupação dos governos. Investimento em educação não se mede como gastos, senhor ministro. A preocupação com a educação deveria ser um projeto de curto, médio e longo prazo de qualquer governo nacional e a principal prioridade das plataformas governamentais. E o Congresso Nacional está muito certo em aprovar medidas positivas direcionadas ao fortalecimento de nossa educação.
Não se constrói nem se reedifica uma nação sem investimento maciço na educação e cultura de seu povo. O Brasil tem uma dívida com a sua educação que precisa ser purgada não com retóricas ou tergiversações, mas com medidas efetivas que possam responsabilizar qualquer governo.
Ora bolas, que risco poderá comprometer a nossa solidez fiscal com a canalização de recursos para o fortalecimento da escola que irá produzir os alicerces de nossa estrutura social, financeira, econômica etc.? O país poderá quebrar por outras razões, mas não por investimentos educacionais.
Quanto se gasta inutilmente com a manutenção ostentosa dos Três Poderes, em Brasília: salários fabulosos, mordomias, privilégios e tudo o mais? Não se vê do governo federal uma prestação de contas à sociedade do que é arrecadado e onde o dinheiro está sendo aplicado. Por exemplo, não existe no plano federal um índice único de reajuste salarial nos Três Poderes. Por quê? A Constituição Federal no Art.37-X determina uniformidade de índice de reajuste salarial. Agora mesmo os servidores sem concurso dos gabinetes de deputados federais foram reajustados em 30%.
Se o Congresso, acossado pelas críticas sociais, não fizer a sua parte tornando o Plano Nacional de Educação mais consentâneo com as necessidades educacionais, quando o governo tomaria medidas realistas, se ele está mais preocupado em vender a imagem de um Brasil robusto, de solidez fiscal, etc., enquanto graves problemas sociais e educacionais não são combatidos com a competência devida? Não adianta apresentar o doente todo maquiado de cor saudável se o seu organismo não está funcionando bem.
Texto publicado no Jornal Grito Cidadão
"Investimento em educação vai quebrar o Brasil". Olha o naipe dos nossos políticos. Duvido que algum politico do estrangeiro fale isso em publico. Em alguns países ele apanharia na rua e em outros ele seria ridicularizado por anos, quem sabe ate encerraria sua carreira politica... mas no brasil (com b minusculo mesmo) essas coisas passam despercebidas.
ResponderExcluirtriste isso.
ResponderExcluirEsse país é ridículo, com um bando de hipócritas que votam nesses fdp's, pior ainda aparecem milhões de ignorantes para defender a ideia de um idiota desses, lamentável.
ResponderExcluirO país não é ridículo, e sim seus governantes! Respeite sua pátria, ame o chão em que mora, lute por dignidade na política!
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ResponderExcluireste cara e um bosta se o Brasil investice na educaçao aos 10% a 20 anos atras hoje talves o BRasil seria um pais de primeiro mundo mais e uma pena que temos governantes que so pensao neles mesmos ,pergunta pra um cara deste se ele estudo em escola publica?
ResponderExcluirPelo seu português, o Brasil precisa mesmo investir em educação, viu ?
ExcluirE um "distinto cidadão" e certamente "honestíssimo" ministro e político desses, certamente se um dia vir a deixar o cargo tão parcamente remunerado, e vir a concorrer a algum cargo político, talvez até à presidência dessa nossa tão bem administrada República, com certeza será eleito com record de votos. Ainda mais que terá todo o apoio desse governo que aí está!
ResponderExcluirEnquanto isso, eles duplicam o salário.
ResponderExcluirE o povo ainda chama esses caras de heróis da pátria porque são "vitimizados pela mídia golpista que acoberta a privataria tucana".
E solidez fiscal é o caralho! Esses ladrõezinhos de merda só pensam apenas em seus bolsos. Por causa de um povo despolitizado e desinteressado que filhos da puta como aquele ex-arrombador de banco do genoíno são condenados e ainda podem fazer as leis que quiserem.
Estatistas são um atraso, eles só trazem desgraça e roubo.
Esse Governador é um verdadeiro babaca, Nunca que investir na Educação vai quebrar o Brasil, é uma vergonha ler esses argumentos citados por esse governador. O certo é colocar o Governador E o filho dele na escola pública pra verem se a Educação é boa! só assim vão dar valor ao Ensino público, Bando de porcos!
ResponderExcluir" Dia 01-01-2013, dia em que a maioria dos eleitos tomam posse em seus cargos,entra um novo ano, novos políticos e uma nova expectativa, mas no final continua a mesma coisa,o povo acha que elegeu seus governantes para representa-los no congresso, seria isso o correto, mas na verdade os governantes que elegemos com o nosso voto, estão no congresso para representar unicamente os interesses das grandes corporações privadas, grandes industrias alimentícias, grandes industrias do petróleo, grandes bancos, hoje em dia a cifra de negócios de uma empresa como a exon mobil é maior do que o pib de países como a Austría e Dinamarca, ai você percebe que algumas instituições privadas tem muita influencia nos governos, 52% do produto bruto mundial estão nas mãos de empresas privadas, o mundo não é governado pelos políticos e sim pelas grandes corporações.Cabe ao povo nesse novo ano lutar mais pelos seus direitos e se concientizar de sua importância na sociedade, se isso não acontecer o ano de 2013 e os próximos anos serão apenas expectativas de melhora mas nunca irá melhorar."
ResponderExcluirBoa observacao.O que se espera quando a maioria nao é politizado;Quando a expressao que investimento em educacao quebra o Brasil vem de um alto representnte nao
Excluiré estranho que muitas critícas de expressoes vulgares estao no mesmo nivél de seu representante.
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ResponderExcluirQ ridículo... o q quebra o Brasil é a corupção vista a olho nu sem nenhuma punição, altos salários desses idiotas, q só sabem roubar e deixar o Brasil nessa calamidade!!
ResponderExcluirinvestimento em educação né....sei....o investimento para a copa do mundo não vai ter prejuizo nem um né? ok.... =x #Brasil
ResponderExcluirPara O Brasil existe apenas uma solução.. REVOLUÇÃO!!! Essa situação, se continuar do jeito que vai, talvez nunca mude.
ResponderExcluirAcredito que nao precisar tomar drastícas médidas "REVOLUCAO" para mudar.Como também nao é só o presidente que pode mudar,o grande problema é que o povo nao é politizado,e muitos nao se engajam e espera maná do céu.A intensao de manter o analfabetismo é enorme,essa boa maneira de ter controle sôbre a massa. Um pais sem estruturas só leva isso a pior.Muitas opinioes que se ler sao superfíciais,uma linguage,Deus me acude.Vai levar um tempao...triste mas é verdade!
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